segunda-feira, 19 de maio de 2008

Dämmerung, o crespúlo - Parte VI

Um cheiro forte chegou em minhas narinas ao pisar no chão do Hotel de Nifflhein. Fenrir esperava a gente na mansão da Rainha dos Mortos. Estávamos ali pedindo ajuda, quase suplicando. Uma honra ter visto Fenrir, ótimo ter visto a vossa majestade... Mas, o que foi mais importante para mim, foi lutar ao lado de Jô Mungandr.
Num piscar de olhos estávamos em Geffen. Soltei um pequeno grito de horror ao ver a cidade infestada de Orcs. Lady Jô saiu correndo em direção à Hela. Barulhos de espadas se chocando puderam ser ouvidos por toda Geffen. Um grito ecoou pela cidade.
-CRUX MAGNUM!
Os presentes gelaram. Jô Mungandr tinha, mais uma vez, se sacrificado por Rune Midgard. Hela estava enfraquecida. Os civis terminaram de matar os orcs. Junto com Hela, Hrymm também enfraqueceu, morrendo, de novo, pelas mãos de Leafar. Hela morreu pelo cajado de Bonnie. A paz tinha sido restaurada mais uma vez... Apesar de ser só por enquanto.

domingo, 18 de maio de 2008

Dämmerung, o crespúlo - Parte V

Escureceu e estranhei o fato de poucas pessoas estarem ali. Estava muito ansiosa, aliás, eu sempre estou ansiosa. Decidi sentar-me e esperar. Capitão Erick chegou até mim, muito nervoso ao ver tão pouca gente. Um bruxo, eu e ele. Estavamos perdidos.
Avistamos Akahai Shora chegando, um conterrâneo meu. Comentou que quatro não era um número de sorte em Amatsu, e eu concordei com a cabeça. Conde Arthur chegou. Rumamos às mini-cidades. Byalan foi a primeira.
"Próxima capital de Rune Midgard, onde guerreiros irão se reunir"
O rei de Geffenia sabia que Prontera iria ser a nova capital do reino, e também que Glast Heim iria padecer. Lá fomos nós até a cidade miniatura de Prontera.
"Grande saída para o mar"
Respondemos que era Alberta. Conde Arthur pôs-se a investigar as inscrições contidas ali. Suspreso, virou para os presentes.
-Luthien, a Guardiã de Midgard é a princesa dos Elfos.

sábado, 17 de maio de 2008

Dämmerung, o crespúlo - Parte IV

Senti um baque forte em minha cabeça, o chão tremer e uma flecha em minha coxa. Sou bem sortuda quanto a ferimentos, sabe? Ainda resisti um pouco a ponto de mirar e soltar uma flecha na mão daquela coisa repugnante! Desmaiei novamente.
Acordei com a kafra me olhando. Sorri para a senhorita e sai correndo novamente, ignorando os ferimentos que insistiam em latejar. Eu tinha que ajudar a vencer aquele Senhor dos Orcs, ou não me chamo Iniako Risa! As flechas começaram a acabar, o arco já rangia ao puxar a corda. Ele iria quebrar! Sentei-me perto de uma estátua que tem no centro de Kunlun, puxei uma corda da bolsa e começei a arrumar minha arma. Aproveitei e peguei mais flechas com a Kafra e tomei algumas poções para me curar.
Maldita Hela! Luthien apareceu para nos ajudar, isso me aliviou um pouco. Kunlun me aguarda de novo para ajudar Conde Arthur, e não o deixarei na mão!

sexta-feira, 16 de maio de 2008

Dämmerung, o crespúlo - Parte III

Arrumava o arco nas costas quando ouvi o pio de Ying Fa, minha fiel companheira de treino. Olhei no pequeno relógio de pulso que utilizava. Faltava meia hora para o carregamento do Conde Arthur chegar. Decidi descer ao porto, já que a cidade estava calma.
Meia hora se passou, uma pequena aglomeração se formou no porto. Notícias diziam que no porto de Alberta havia uma multidão. Estranhamos a demora de Conde Arthur. Já passava das 21:30 quando meu falcão piou em sinal de estar avistando algo. Respirei aliviada. O carregamento estava a caminho. Os meus companheiros também respiraram aliviados com a notícia.
Levamos o carregamento até Kunlun, com orcs pelo caminho. Ao acabarmos, deixei Kunlun. Retornei a Amatsu, precisava descansar e, para descansar, precisava de uma cama, de preferência a do meu quarto.

Dämmerung, o crespúlo - Parte II

Estava recuperada, com novas forças para levar os carregamentos até Kunlun, a Ilha Flutuante. Conde Arthur parecia apreensivo, notei isso. A nossa ida até a ilha foi conturbada. Malditos orcs!
Chegamos à ilha, Dhutt estava lá... Como ele é covarde. Não teve coragem de nos enfrentar e mandou seus bichinhos de estimação nos atacarem. Viraram pó em poucos minutos. Apesar de eu ter desmaiado algumas vezes com as pancadas que eles davam em mim. Quando tudo acabou, senti um peso enorme sair das minhas costas.
-Quem poderia ficar para vigiar a Ilha? - Ouvi a voz de Lost Heart, a famosa odalisca, chegar aos meus ouvidos. Levantei a mão.
-Eu posso! - Virei-me para Kafra, que pedia a todos para votarem na corporação Kafra. Ri um pouco - Senhorita, poderia me avisar se algo acontecer, e me transportar automaticamente para o local?
-Pode deixar, Risa! - A voz melodiosa da Kafra me fez ficar mais calma. Decidi ir para estalagem descansar... E me preparar para a longa tarde de vigia!

Dämmerung, o crespúlo - Parte I

Senti a flecha daquele orc passar raspando no meu machucado, à pouco curado. Respirei fundo, puxei a corda do arco com força.
-Rajada de flechas! - Duas flechas voaram até o orc, que caiu deitado no chão. Remexi em suas víceras. Puxei uma flecha e guardei no bolso. Tudo com uma calma que muitos dos presentes não tinham. Continuei abaixada, olhando para a luta que acontecia. Senti um machado em meus ombros. Segurei um grito. Apesar da dor, consegui me virar e aplicar outra rajada no orc. Caí no chão e me deixei levar pela tontura. Desmaiei.